Arte de rua - parte 1

Eu adoro passear pela cidade e observar as praças (quando existem), a arquitetura, as pessoas e a arte de rua. Eu fico admirando as paredes grafitadas com arte da melhor qualidade (entenda desenho, e não aqueles rabiscos toscos e indecifráveis ou com mensagens de gosto duvidoso que alguns insistem em classificar como arte de rua). Adoro mesmo!

A grande inspiração que a arte de rua nos oferece é uma fonte inesgotável. Nos desafia, nos provoca, interage. Com suas imagens fortes, coloridas e inusitadas, decoram a cidade, muitas vezes, em pontos onde ela estava praticamente esquecida e - até - degradada.

Outro dia li na Vida Simples sobre o belíssimo trabalho do artista de rua Michael Aaron Williams. Ele faz ilustrações em papelão, desenhando moradores de ruas e crianças, e as expõe em locais onde a presença destas pessoas, na vida real, não seria permitida. Em ruas e bairros chiques, num extremo, ou locais degradados, em outro.

As imagens que vi são belíssimas e a sua colocação gera grande impacto e nos faz pensar. E ao contrário do que geralmente acontece ela não é definitiva.

Se você quiser conhecer mais sobre sua obra, acesse michaelaaronart.com

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Gabi Nunes
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